Uso de máscara e higiene das mãos

Uso de máscara e higiene das mãos: atitudes para além da pandemia

Conheça mais sobre os hábitos que já eram hábito no Japão e que devem permanecer no Brasil por mais tempo

Depois de tanto tempo encarando a pandemia, certamente desenvolvemos hábitos que podem permanecer para o resto de nossas vidas. O uso de produtos de higiene para assepsia das mãos e das superfícies de uso comum nunca foi tão valorizado quanto agora.

Mas, após conviver com um vírus tão letal quanto o coronavírus, infectologistas apontam que o hábito de lavar as mãos e usar máscara deve permanecer para além da pandemia. É um legado que vai acompanhar os brasileiros ao longo de alguns anos, mesmo depois de toda a população vacinada.

Para entender porque isso vai acontecer, acompanhe agora os legados que a pandemia vai deixar às pessoas.

O uso de máscara contra vírus

Já percebeu que em países asiáticos as pessoas usam máscara no dia-a-dia? A cena parecia estranha até alguns anos atrás, antes de o Brasil conhecer de perto o que é um vírus altamente transmissível pelo ar.

A população do Japão, por exemplo, já tem esse hábito há décadas, talvez até séculos. Por lá, o uso é feito quando alguém está doente e, por respeito ao próximo, não quer que a doença se espalhe entre outras pessoas. Então no transporte coletivo e em locais com aglomeração é bem comum ver uma cena assim por precaução.

Já aqui no Brasil, o uso de máscaras deve permanecer até que pelo menos 70% da população esteja vacinada, como proposto pelas autoridades. Depois disso, pode ser difícil exigir um comportamento semelhante ao da Ásia.

Contudo, por medo de incidência de outra pandemia, é possível que boa parte da população não abandone de vez as proteções. Ao menor sinal de uma contaminação viral em massa, as máscaras vão ser tiradas dos armários para evitar a disseminação.

A higiene das mãos permanece

O uso de álcool em gel já era previsto desde 2009, quando ocorreu o surto de H1N1 no mundo. A medida foi formalizada e transformada em lei, de modo que todos os estabelecimentos comerciais são obrigados a disponibilizar o produto em locais estratégicos para higiene das mãos.

Mas a importância que esse item ganhou desde 2020 foi diferente: os produtos começaram a desaparecer das prateleiras, a matéria-prima do álcool em gel começou a faltar e, até que a situação fosse normalizada, muita gente achou que não ia conseguir comprá-lo para se prevenir.

Hoje, todos têm o álcool 70% em pequenos frascos individuais, nos comércios e em outras variações de produtos, como sabonete espuma, sabonete líquido, álcool espuma e lenços umedecidos com álcool.

E o mais importante foi reforçado: usar água e sabão ainda pode ser a forma mais eficaz de eliminar os vírus na higienização das mãos.

Os produtos certos para higiene

Outro ponto importante foi o conhecimento adquirido ao longo de todo esse tempo de cuidado com a higiene. Muitas pessoas sequer se interessavam ou sabiam quais os produtos que matavam vírus, qual a forma correta de usar máscara e até mesmo a importância de lavar as mãos.

Hoje, é possível ver muito mais pessoas discutindo sobre isso e passando os conhecimentos adiante. A tendência é que, com o passar do tempo, as pessoas permaneçam com esse interesse e se mostrem cada vez mais preocupadas em usar os produtos certos para a higiene pessoal e dos locais de uso coletivo.

E a certeza que podemos tirar de toda a pandemia é que os hábitos podem ter sido mudados para sempre. Até aqui no Brasil, que a população já é considerada uma das mais preocupadas com a higiene no mundo, tudo o que passamos não foi em vão.

O que todos esperam é que não só o uso da máscara e higiene das mãos continue sendo um hábito, mas que a consciência coletiva se torne presente em todas as esferas da comunidade!